As mulheres são as maiores vítimas das tão temidas celulites, e isso é mais comum entre elas devidos aos fatores fisiológicos e hormonais. A Sociedade Brasileira de Dermatologia fez um levantamento que mostra que a cada dez mulheres, oito apresentam um grau de celulite.

A celulite nada mais é que uma alteração causada pelo acúmulo de gordura, água e toxinas nas células, o que causam o aspecto de furinhos na pele. Podem aparecer em qualquer parte do corpo, mas é mais comum nas pernas e nádegas.

Existem duas classificações para os tipos de celulite, referente à sua evolução e aspecto. A evolução é classificada em graus que varia do I ao IV e todas são estudadas em um curso de estética. As consistências das celulites variam entre dura, flácida, edematosa ou mista. Há diversos fatores que causam o aparecimento da celulite, como o excesso de peso, em muitos casos.

Mas as mulheres magras também podem ter, pois a celulite aparece quando há um desequilíbrio entre a quantidade de gordura e massa muscular. Entre as causas estão fatores genéticos, distúrbios circulatórios, fatores hormonais, sedentarismo, gravidez, disfunção intestinal, má alimentação, tabagismo e alguns medicamentos, como anticoncepcionais.

Como tratar a celulite

Existem muitas maneiras terapêuticas para tratar a celulite, dentre elas a medicação oral, massagens, drenagens linfáticas, aplicação de fármacos no local, carboxiterapia, bioestimuladores do colágeno para melhorar a pele, laser e vários outros. É importante lembrar que antes de qualquer tratamento é preciso o aval de um médico especialista em estética.

Cada tratamento é para um tipo e grau de celulite, a drenagem linfática, por exemplo, é indicada em casos iniciais, pois é uma massagem que estimula a eliminação de líquidos e toxinas do corpo. A cirurgia a laser é para casos mais avançados e é feita pela inserção de cânulas com a fibra ótica do aparelho, depois é aplicado o laser que destrói a gordura localizada.

Apesar de inúmeros tratamentos para a celulite, muitas mulheres não se incomodam com os furinhos, e as outras tantas preferem meios mais naturais de diminuí-las, como uma alimentação mais balanceada, atividades físicas, usos de meias elásticas para quem fica a maior parte do dia em pé, e por aí vai.

Por Rafaela Fernandes